domingo, 27 de março de 2011

Alguns comentários sobre os textos produzidos

          Em nossas primeiras produções textuais, pudemos notar alguns erros que apareceram em várias redações. Com o intuito de refletirmos sobre eles, farei abaixo alguns comentários sobre os erros encontrados, a fim de que fiquemos mais atentos às situações descritas nas redações futuras.

O uso da LETRA MAIÚSCULA


  • nos nomes de pessoas ou personagens: Moisés, Adelino, Maria de Fátima, Branca de Neve, D. Quixote;
  • nos nomes de lugares reais ou fictícios: São Paulo, Parque Bristol, Brasil;
  • nos nomes de instituições: Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos, Instituto Nacional do Seguro Social;
  • nos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Todos os Santos;
  • nos pontos cardeais ou equivalentes quando nomeiam regiões: Nordeste, por nordeste do Brasil, Ocidente, Oriente;
  • em siglas, símbolos ou abreviaturasCIEJA, PMSP, H2O, Sr.;
  • em início de frases;
  • opcionalmente em palavras usadas com o sentido de reverenciar, em início de versos, em endereços, templos e edifícios: Venerável Beda, Rua François Bunel, Igreja do Bonfim, Palácio da Justiça.
O uso de M ou N no final de sílaba

           Observe as palavras abaixo:

POMBA
CANTO

          Ambas são compostas de duas sílabas e a primeira sílaba de cada um termina com o som nasal. Na primeira palava o som nasal é representado pela consoante M. Na segunda, temos o som nasal representado por N.
          A regra é bem simples. Se quisermos representar um som nasal:
  • antes das consoantes P ou B, usaremos M;
  • antes de quaisquer outras consoantes, usaremos N.
A segmentação das palavras

          Leia a tirinha abaixo:


          O efeito de humor da tirinha que lemos está na diferença entre "A corda" (objeto) e "Acorda" (do verbo acordar). É intessante notarmos que na fala não há essa diferenciação, que se dá pelo contexto no qual a palavra está inserida. Contudo, na escrita, ela é fundamental. Por exemplo:

A menina atravessa a rua.
A travessa está na mesa.

          O que determina a diferença na fala é o contexto. Na escrita, além do contexto, também grafamos, no primeiro caso tudo junto (verbo atravessar) e no segundo caso separado (artigo a + substantivo travessa).
           Tais confusões costumam ocorrer com outras palavras: de repente, em cima, embaixo, a gente (nós, o povo, as pessoas).

           De acordo com a norma ortográfica da língua portuguesa, a letra maiúscula inicial é usada:

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